quinta-feira, 26 de março de 2009

...o pagador de promessas...

Como a vida ainda não me levou a virar político (e que Deus me livre desse Mala-Men!), eis que cumpro finalmente o que tanto alardeei - em dois posts anteriores - aqui no Cordel da Roupa Ensopada: finalmente publico um post curto!!! \0/ \0/ \0/

Nada muito culto, nem desafiador como em posts anteriores, só a divulgação de uma brincadeira criada com a colaboração - e também inspiração - de uma grande amiga escritora, Juliana Dalla. Eis que num belo - e divertido - dia resolvemos publicar alguns dos nossos papos non sense, pérolas de uma amizade virtual que já tem alguns anos.

Quem quiser conferir o mico, é só acessar o blog http://filosofosgoogletalkianos.blogspot.com/

Ah, e não deixem dar uma espiada também no blog pessoal e no site oficial da Juli, pra conhecer um pouco do trabalho dessa guria nota dez!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Outra notinha breve e um convite para relembrar.

Esqueci.

Sarau também é tunel do tempo. Um dos nossos amigos do blog da Claudia, o Leandro, é meu ex-colega de estágio. Lá se vão uns... bom, vários anos que não nos víamos, e nessa terça nos achamos por lá, e foi muito legal.
Reencontrar pessoas é sempre bom. Eu, que sou uma saudosista, adoro aquele papo de "lembra aquela vez...". Falar nisso, copiando o Fabricio, convoco meus amigos a colocarem aqui as suas melhores lembranças. Quais memórias que mais aquecem o coração de vocês? Vou pensar nas minhas e coloco aqui depois.
Porto Alegre é mesmo pequena, e as pessoas mais interessantes se encontram no sarau.

Pequenas notinhas e uma grande saudade.

Olá povo querido.

Andei sumida daqui, mas sempre na área... O problema é que minha internet de casa estava off, agora ela voltou e as coisas ficam mais fáceis... Nada como internet sem fio, posso escrever de qualquer lugar de casa, mas como a casa é pequenininha, não muda muito.

Bueno, estamos aí.

Notinhas sobre o tempo que passou:

- Estudei muito, mas menos do que gostaria.
- Comecei a ler o livro da Claudia - Vida Dura (ainda estava na prateleira), é muito bom, ri muito até agora.
- Sarau de ontem muito bom. Baby Doll muito engraçado, curti horrores o pornô rock, ganhei o vocalista, hahahahahahahahahaha. E o CD... meus vizinhos que se preparem!!
- Sergião, sumido... tem mulher no meio, né?? Bem que tu faz, nada como o amor para animar a alma, certo?
- Fabricio, vou tentar escrever o que tu sugeriu no post abaixo, mas vai demorar um pouquinho.
- Saudades de vcs todos... Quando é que sai um happy hour desse povo?

É isso. Bjos e até a próxima.

sábado, 14 de março de 2009

A máquina

OoOooO depois de uns dias de lavadoura estragada, a roupa de volta no varal. Queridos, cá estamos prá enfrentar mais um ano daqueles de pouco tempo e dinheiro: mas com muita disposição e vontade de remar a gôndola rio acima!

Besos


e sexo ardente
na veia
por todo e sempre
terça próxima



sErgiomm

sexta-feira, 6 de março de 2009

Pra não passar em branco...

Oi pessoas!

Antes de mais nada peço desculpas pelo sumiço... andei às voltas com alguns estresses de ordem pessoal durante todo o verão, e nessas fases acabo me recolhendo e silenciando um pouco. Mas continuo acompanhando as manifestações bloguísticas tanto no S-Au da Cláudia quanto no V-Al dos Cavaleiros - e principalmente Amazonas - do Ablogalipse. Por falar em Cláudia, aproveito pra dar uma alfinetadinha na nossa musa do Sarau, que fez as vezes de política e prometeu, mas tá devendo a participação aqui no Cordão das Roupas Molhadas (vulgo Varal)...

Bom... prefiro continuar não falando sobre futebol, sendo assim - e ainda sem muita inspiração para novas criações pseudo-literárias - resolvi, aproveitando a semana comemorativa, adotar como tema deste post aquela que eu considero como a principal Paixão Nacional. Discordem de mim se quiserem, mas afirmo que sou mil vezes mais fã e fanático do que pelo digníssimo esporte bretão. Sendo essa a semana do Dia Internacional da Mulher, reedito abaixo um texto criado e publicado em setembro de 2007 para o Jornada do Andarilho, meu cantinho de devaneios até o final do ano passado.

E, para não perder o hábito - já que Varal além de cultura também é bate-bola - eu não poderia deixar de lançar um novo desafio... hehehehehe. Dessa vez é um mais criativo e, espero, mais interessante também. O texto abaixo foi originalmente publicado com o título "Gênese - Parte 1", mas apesar de eu ter uma idéia bem precisa de que caminho tomar a partir dele, nunca cheguei a escrever novos capítulos, até hoje. Sendo assim, gostaria de instigá-los a, partindo do ponto em que o meu texto termina, escrever a sua própria versão de "Gênese - Parte 2". Não precisa ser o texto na íntegra, vale só a sinopse do que acontece a seguir. E aí... quem se habilita?? :cD

Bom, já que alfinetei a Claudinha no começo, vou me alfinetar no final... continuo devendo um post mais curto. Quem sabe na próxima? :cp



Gênese

E Deus criou o Universo. Obra-prima, beleza de uma imensidão inigualável. Também, foram 6 dias ininterruptos de trabalho até que ele pudesse, enfim, pensar em finalmente descansar! Mas... faltava alguma coisa, não parecia estar certo... Ah, lógico! Como o Poder Maior, o Onipotente e Onipresente, o Criador do Universo em toda a sua complexidade, poderia deixar de assinar a sua obra? Mas, como criar um nome, uma marca, à sua altura? Não havia palavra que pudesse representá-lo, tanto é que até hoje já inventaram várias, e não se chegou a nenhuma conclusão definitiva. Não, uma palavra não bastaria, melhor um símbolo, uma imagem. Mas não, uma imagem estática, chapada, bi- ou mesmo tri -dimensional também não seria suficiente... Teria que ser algo mais dinâmico e complexo, afinal Deus também é movimento.

E Deus criou o Homem. E o fez assim, à sua imagem e semelhança. Mas como representar a si mesmo, o Todo-Poderoso com algo assim, tão simples, tão minúsculo? Quer dizer, considerando toda a grandiosidade da Criação, colocar um simples exemplar de si no meio daquilo tudo seria o mesmo que assinar a Mona Lisa com um milionésimo de um pingo de tinta. Bem melhor seria encher a obra toda com várias assinaturas então, espalhadas por aí; assim, aonde quer que alguém fosse, poderia reconhecer o autor, sempre haveria um Homem a representá-lo.

E Deus encheu a Terra de homens. Eis que surgiu então outro problema: como tomar conta de tantos exemplares de si? Afinal, sendo Deus também vida, suas réplicas eram assim, vivas. E como tal, precisavam manter-se vivas ou então nada de assinatura. Tomar conta de um só até vai, não daria tanto trabalho, por mais sujeira que pudesse fazer. Afinal de contas, era só uma coisinha de nada, nem ia atrapalhar o dia de descanso depois de todo aquele trabalho. Mas, tendo criado tantos, e espalhados por todo o mundo, pra conseguir descansar só depois de eras e eras evoluindo aquela tropa toda.

E Deus criou a Consciência Humana. Resolvido o problema: o homem que cuidasse de si mesmo. Afinal de contas, se ele seria a imagem de Deus na Terra, então que tivesse também parte do seu poder de criação, da sua sabedoria. Opa, mas espera um segundo: se ele tiver essa consciência, não vai querer ser ele então o dono de tudo? Não irá querer tomar pra si tudo aquilo que na verdade, assim como ele, não é mais que Obra do Criador? Não, nada disso!! O homem não pode ter toda a Consciência, senão em muito pouco tempo o mundo seria uma bagunça sem fim. Por outro lado, sem toda essa força, seria impossível ao homem evoluir e cuidar de si mesmo sem interferência, logo estaria extinto. Mas... como fazer um homem completo e de consciência plena sem que ele consiga perceber que tem todo esse poder ao seu alcance? Seria preciso escondê-la em um lugar onde o homem jamais sonharia procurar, e que por mais que se esfregasse a Consciência debaixo do seu nariz ele ainda assim não a compreenderia de forma alguma... algo totalmente indecifrável, mas fascinante o suficiente para que ele não queira viver sem...

E então, Deus criou a Mulher...