sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Espinafres em dó maior

Oi de novo, pessoas!!

Buenas, como diz a máxima “devo, não nego, pago quando puder” – cotidianamente adaptada de várias formas diferentes como “devo, não nego, mas também não pago”; “devo, não nego, vou nessa e até nunca mais” e etc – eis-me aqui pagando meus débitos com a galera. Tanto no que diz respeito a minha participação como roupitcha estendida nesse varal, como também no que diz respeito ao primeiro desafio cultural lançado aqui no blog, que não pode ficar sem solução, lógico.

Ah, por falar em galera – não querendo mudar de assunto mas curtindo estender o suspense com relação à resposta do desafio – fico contente em ver que já não são mais somente quatro os cavaleiros do ablogalipse... já temos um exército ablogalíptico um pouquinho maior, sendo que uma pessoa em especial está realmente destruindo – no bom sentido do termo, claro – no que diz respeito a marcar presença por aqui... Ironicamente, nossa mais modesta amazona – os mais quietinhos são sempre os que aprontam mais – tá tomando conta do campinho e não deixa a bola parar. Palmas e (i)reverências pra Anninha Alice (ou Anna Alicinha?) e seus posts, e bola pro mato que o jogo é de campeonato! :cp

Enfim... sem mais demora (até parece...), como os ilustres leitores já devem ter percebido, o título deste post já responde ao trocadilho criado pelo título da minha primeira participação no Varal... falta dizer de onde esse louco aqui ao pensar em spin-offs relacionou-os com os benditos espinafres... em dó maior.

A série de TV à qual me referia, de grande sucesso na América Latina, foi criada pelo gênio – na minha opinião – Roberto Gómes Bolaños, comediante que, junto com outros astros como Carlos Villagrán, Florinda Messa, Maria Antionieta de Las Nieves, Ramón Valdez, Edgar Vivar e outros, deu vida à uma turma que há décadas diverte adultos e crianças de vários países e gerações. Me refiro, na respectiva ordem citada, aos personagens Chaves, Quico, Dona Florinda, Chiquinha, Seu Madruga, Senhor Barriga e os demais integrantes dessa turma.

A Turma do Chaves é exibida há anos aqui no Brasil pelo SBT, sendo um dos campeões de audiência da emissora. Tanto que entra ano e sai ano e, por mais que a programação da emissora mude, o programa quase nunca sai do ar, alterando somente os dias e horários de exibição. Além do Chaves, outro personagem protagonizado por Bolaños também tem sua série exibida com o mesmo sucesso: Chapolin Colorado é seu nome, e o mesmo elenco da turma do Chaves dá vida a suas irreverentes aventuras, que ironizam situações cotidianas e também parodiam personagens de contos infantis, figuras e épocas históricas, personagens e filmes clássicos do cinema, sempre com muito bom humor.

Respondendo finalmente ao desafio do post anterior, “Espinafres em dó maior” era o título dado a um quadro arruinado pela empregada de um pintor, no episódio em que Chapolin conta a história de Leonardo da Vinci, como forma de ajudar o pintor a resolver seu problema de consertar o quadro arruinado, que precisa ser entregue em uma hora. A história coloca Da Vinci no mesmo dilema do pintor, onde precisa terminar um retrato em questão de minutos – o que o faz pintar a Mona Lisa com o rosto do personagem a ser retratado.



Gostando ou não das séries e de seus personagens (conheço gente que detesta um e gosta do outro, e também quem não goste de nenhum) há que se reconhecer o grande talento não só de Bolaños em criar os personagens e episódios, quanto também de todo o elenco responsável pelo sucesso internacional dos seriados. Além da turma do Chaves e do Chapolin, existem também outros personagens interpretados por Bolaños, como Chespirito e Dr. Chapatin; E após a morte de alguns integrantes da turma, e também algumas separações devido a brigas, alguns personagens como Quico e Chiquinha ganharam programas e shows próprios. E, mais recentemente, Chaves ganhou uma série de animação, também exibida no Brasil pelo SBT, que conta as mesmas histórias da série original com um formato visual mais moderno.

Quem, como eu, tem interesse por audiovisual e televisão, não pode deixar de conhecer não só os programas, mas também a trajetória do autor da série e de seus intérpretes. Certamente uma grande referência para o que venha a ser criado futuramente nesse segmento artístico. E, quanto ao nosso Varal Artístico-Cultural e sempre Elétrico, novos desafios virão, é só aguardar... e prometo no futuro alguns posts mais curtinhos também, pra não cansar tanto os leitores... mas só alguns! hehehehehe

2 comentários:

  1. Bah, eu adorava o Chaves, assistia todos os dias depois do almoço com a minha avó (que chamava o prgrama de "filme" - "vamos lá assistir o filme? tá quase na hora", não me esqueço disso nunca). O Chapolin eu gostave médio, e o Dr Chapatin... viva dando surras nos outros com um saco de papel. Esse episódio que tu mencionas eu me lembro... mas não cheguei nem perto de solucionar o mistério.
    Quanto aos elogios a minha pessoa... bueno, faço o que posso para chegar perto dos meus colegas de blog queridos.... Agradeço, ruborizada!

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  2. Fabrício!!
    Eu adorava olhar Chaves nos anos 80, quando eu tava na adolescência (ai que velha!!).
    Me dovertia horrores com o Chaves, dava risada com as bochechas do Kiko e imitava o choro da Chiquinha.
    Ô época boa! Viajei no tempo agora!
    Bjos e que venham outros desafios!!

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